Foto - março de 2014
Chega um ponto na vida que a tristeza deixa de ser subjetiva para se tornar algo bem objetivo e real, físico, até. Para alguns ela chega cedo, para outros espera a maturidade. Mas um dia ela chega.
Não falo de momentos tristes porque estes são passageiros e superficiais. Apesar de serem reais e parecerem que vão te destruir, acabam passando e após algum tempo as cicatrizes podem até sumir porque apesar de doerem muito, os machucados são sempre superficiais. Choramos por perder um amigo que nos traiu, um amor que nos abandonou, um emprego que se foi, um sonho que não se realizou, mas novos ventos sempre trazem algo para substituir o que se foi ou nem veio. Trazem, muitas vezes, coisas melhores do que antes. Muito melhores.
O que falo é daquele momento que perdemos alguém importante para sempre.